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Pautada a sua coluna com “causos” e lembranças de nossa Querida Bicas, somos por vezes instados a revisitar o nosso baú de divertidas e saudáveis memórias.

Dotado de prodigiosa memória, competente e habilidoso com as palavras, enriquece com maestria o conteúdo de nosso O MUNICÍPIO.

Recentemente, gratificou-nos imensamente por destacar qualidades e a alegria de viver de minha saudosa Mãe (“ALMA DE PASSARINHO“).

Ao Escritor Vasco Teixeira, agradecemos sensibilizadamente,

Benigno Costa Correa e Silva, de JF

Ao contemporâneo Tião, um grande abraço do Beniguinho 

Ecos do RC em Bicas

Entre palmas, tinindo, curtidas e tal… alguns comentários midiáticos sobre a passagem do Roberto Carlos por Bicas… Fala, aí, turma!

Denilson Venturelli, de JF
Boa!!! O Rei Roberto Carlos em Bicas! Pena não ter um registro fotográfico, mas temos o seu registro jornalístico!!! Muito bom! 

Eduardo Mendonça, de JF
Bela lembrança!
Eu posso confirmar essa passagem pela garagem do Sr. Nelson Ramos, pois eu estava lá e Roberto Carlos, sentado numa cama, ensaiou algumas músicas. Nessa época, era comum o aluguel de garagens para o pessoal do circo, inclusive a nossa também estava alugada. 

Fernando Coelho, de BH
Eu tinha 4 anos e lembro que um Volkswagen com alto-falante anunciava o show do Roberto Carlos. Bacana!

Marco Aurélio Garcia, de BH
Tinha 18 anos (Roberto 23), chovia e o local do circo (de um amigo do Roberto), no início do Bairro Santana, estava enlameado. A Bossa Nova fazendo sucesso (iniciou em 1959 com a música Chega de Saudades e estourou). Roberto cantava um rock abrasileirado.

Carlos Augusto Moreira – Guducho, de SP
Foi o primeiro circo, retangular, que vi na vida!
Armado no Bairro Santana, levou vários artistas, em inicio de carreira, para fazerem seus shows! Circo… quadrado, tá no contexto da nossa terrinha!

Paulo Cesar Fernandes – Paulo Boi, da BA
Eu tinha 14 anos na época e assisti a esse show no Pavilhão Golden, um circo com o formato retangular armado no Bairro Santana.

Maria Do Ceo Machado Vieira, de JF
Eu me lembro… fui ver ele cantando…..amei!

Cosme Marcos Arruda, de Bicas
O apresentador anunciou: agora, com vocês, Roberto Carlos… e entra o Antonio Roberto Arruda!

Claudia Ferrari, de Bicas
Minha tia Maria Luiza Ferrari Fernandes, a Uca , esteve no circo vendo ele cantar .

Cesar Romero, de JF
Muito legal o registro histórico do Rei em Bicas.
Abração!

Roberto Carlos em Bicas

O níver de 80 anos do rei remeteu  José Maria Machado Veiga, diretor do jornal O MUNICÍPIO,  a uma inesquecível lembrança de uma fria noite do mês de junho de 1964. RC estava em início de carreira, quando se apresentou em Bicas, debaixo da lona de um circo chinfrim, armado no bairro Santana.

O circo, além das atrações habituais, apresentava um show  especial no encerramento do espetáculo. Para aquela noite, estava programado o cantor Adilson Ramos que deixou furo.  Pra preencher o vácuo, foi anunciado, meios às pressas, o nome de Roberto Carlos, deixando em polvorosa as fãs biquenses.

Apesar de ser um dia de semana, a notícia se alastrou, e muitos até mataram aula no Ginásio Francisco Peres para conferir se a parada era verdadeira; entre eles, o Veiga e seus amigos Zé Américo e Sérgio Frade foram asseverar se o trem era fake news ou não. O jornalista Antônio Arruda não podia ficar de fora, do episódio… Ele assessorou o artista. 

Roberto Carlos chegou num Volkswagen e foi para os fundos do pavilhão do circo, onde ficava o camarim; antes, porém, trocou de roupa na garagem da casa do seu Nelson Ramos, segundo informações do filho Magela Ramos.

Ao ser anunciado, subiu ao palco por uma escadinha lateral e iniciou a apresentação, que terminou no picadeiro, com as músicas da época: Parou na contramão, Splish Splash, Só por amor, O calhambeque, É proibido fumar, Minha história de amor e tal.

Foi uma glória! Depois da exibição, algumas fãs mais exaltadas adentraram na arena e puseram uma faixa no Roberto, abraçaram e até roubaram alguns beijinhos daquele que se tornou o bambambã da Jovem Guarda.

Infelizmente, não existe nenhuma foto da apresentação do maior cantor/compositor do Brasil na cidade.

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Bronze nela!

A gata maripaense não é só boniteza! Causa: Maria Fernanda da Silva Ferreira, do terceiro ano do Ensino Médio 2020, da Escola Estadual Prefeito Walter Trezza, de Maripá de Minas, sob a orientação do professor de química, Marcones Carvalho, conquistou medalha de bronze, na  Olimpíada Nacional de Ciências 2020. Realização: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. 

Superioridade, igualmente, da coordenadora pedagógica, Juliana Paradela Retto, que faz um bom trabalho junto aos professores e alunos. Maria Fernanda é filha de Lucimar Silva Guerra Cruz e Alexandre Ferreira Cruz. 

Com o jornal “@conteceu Virou Notícia!”

Cinema em Sarandira

Juiz de Fora vem aí com um novo episódio cultural… É o Festival de Cinema Ambiental de Sarandira, que busca fomentar a produção audiovisual. O SaranCINE 2021 vai rolar de 1º a 5 de junho e exibirá filmes com características ambientais, além de promover debates e conferências. Os interessados em participar da mostra não competitiva devem se inscrever gratuitamente até 20 de maio, no link, onde igualmente está o regulamento.

Bolado pela Associação Carabina Cultural e pela Carabina Filmes, situados em Sarandira, distrito de JF, o festival é aberto a obras de curta, média e longa-metragem, nos gêneros ficção, animação ou documentário. Só serão aceitos filmes rodados a partir de 2018, e os trabalhos selecionados vão receber R$ 1 mil para longas-metragens e R$ 500 para curtas e médias-metragens.

O SaranCINE 2021 tem patrocínio da Lei Aldir Blanc, com apoio do Ministério do Turismo e do Governo do Estado de Minas Gerais. Já a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) oferece apoio na divulgação do festival.

A edição de estreia será virtual, com exibição dos filmes selecionados na plataforma do Polo Audiovisual TV. Os demais conteúdos serão transmitidos pelo canal da Carabina Filmes no YouTube.

Uma volta no tempo XXIV

Dendicasa, na-cama-que-é-lugar-quente, folheando, achei um pouco da trajetória de mais um homem que muito colaborou com a cultura e a filantropia de Bicas. A nota foi publicada originalmente na Coluna do Zé Arnaldo, na internet, em 16/02/2003

José Anselmo dos Santos

Nasceu em 31/05/1903, em Alvinópolis, mas passou a infância e juventude em Dom Silvério – MG -, cidade que considerou sua terra natal. Após o serviço militar, veio para Bicas onde morou o resto da vida.

Casou-se com Maria Gomes de Oliveira Santos, com quem teve cinco filhos e seis netos.

Adotou e amou Bicas, nela realizando seus sonhos. Músico, fez parte da Banda Musical durante muitos anos. Como pistonista, animou grandes bailes e festas na região.

Em 1959, presidiu pela primeira vez a Sociedade São Vicente de Paulo, sendo reeleito por vários mandatos. Em sua gestão, juntamente com outros confrades e consócios, construiu a sede da entidade, inaugurada em 12/02/1978. Em 1982, afastou-se para tratamento de saúde. Em 1983, recebeu da diretoria da SSVP o título de Presidente de Honra e Confrade Honorário.

Viveu os longos anos de sua vida dedicando-se aos mais carentes, como um exemplar vicentino. Amou e serviu com humildade seus irmãos.

Das mãos do vereador, autor do projeto e presidente da Câmara, José Messias Schettino, recebeu o Título de Cidadão Biquense.

Fonte: I Feira Cultural do extinto Colégio São José / Bicas