Baile bom

Toda vez que o “Casino de Sevilha” estava na agenda de um baile, era sinal de casa cheia e muita pompa. Dessa vez, mais uma vez, o Clube Biquense se preparou para o acontecimento.

O assoalho de madeira estava brilhando, as mesas com aquelas toalhas rendadas e flores. Os garçons com camisas brancas, calças pretas e gravatas borboletas, terminando o traje; os sapatos engraxados com esmero…

A fila para passar na portaria e subir aquela escadaria, não acabava antes de o baile começar. Bem em frente ao último degrau, ficava o bar que era uma parada obrigatória para animar os bailarinos…

Os rapazes, com o tradicional “passeio completo”… As moças, nem se fala, vestidos longos, luvas e tal. Assim, quando os metais da orquestra entravam em ação, os casais deslizavam naquele piso liso e nós, os simples mortais, íamos tentar a sorte com os brotinhos desimpedidos… Bicas bailando!