Incêndio em hospital de MG deixa paciente com 70% do corpo queimado; VÍDEO

Quase 30 pessoas precisaram ser evacuadas após o Hospital São Salvador, em Além Paraíba, pegar fogo na madrugada deste domingo (29). A suspeita é que as chamas tenham começado devido a um curto-circuito elétrico.

Por Carol Delgado, g1 Zona da Mata — Além Paraíba
29/09/2024 11h36 Atualizado há um dia

Veja o vídeo AQUI

Uma paciente teve 70% do corpo queimado e outras 26 pessoas precisaram ser evacuadas após o Hospital São Salvador pegar fogo na madrugada deste domingo (29) em Além Paraíba, na Zona da Mata mineira.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio foi registrado no 2º pavimento da unidade de saúde. A suspeita é que tenha se iniciado após um curto-circuito elétrico em um dos quartos da enfermaria feminina.

Pacientes e funcionários foram retirados do local. No entanto, uma vítima do sexo feminino, de 55 anos, que estava internada no hospital por outro motivo, sofreu queimaduras de 2º grau em 70% do corpo e foi socorrida.

Quarto foi totalmente destruído pelas chamas em Além Paraíba — Foto: Redes Sociais/Reprodução

Quando os bombeiros chegaram à unidade, as chamas já tinham sido apagadas pelos trabalhadores. Contudo, havia um vazamento de oxigênio nas tubulações do quarto atingido. Os militares fecharam o registro e ajudaram no rescaldo.

Em nota divulgada nas redes sociais, o Hospital São Salvador confirmou o incêndio e afirmou que ‘foi pontual e causado por uma falha em um aparelho ventilador’. Disse ainda que ‘as medidas necessárias foram tomadas e a unidade continua operando normalmente’.

Janela ficou queimada após incêndio em hospital de Além Paraíba — Foto: Redes Sociais/Reprodução

Emprego – Vagou, Juiz de Fora – Vagas disponíveis

O “Vagou, Juiz de Fora” é um quadro para divulgação de oportunidades de trabalho disponíveis em Juiz de Fora.

Empresas e pessoas físicas interessadas em divulgar vagas devem preencher o formulário abaixo, indicando os meios para recebimento de currículos. Para pessoas em busca de emprego, basta acessar a página do “Vagou, JF” e conferir as vagas abertas.

A ação busca atender à demanda de empresas e de pessoas físicas em busca de trabalhadores. Além disso, é uma forma de democratizar as oportunidades, fazendo com que a informação chegue àquelas pessoas que procuram por uma vaga em Juiz de Fora.

A Prefeitura não tem participação no processo de seleção das empresas ou acesso aos currículos de candidatos, e não realiza triagem dos mesmos.

Veja as vagas disponíveis AQUI.

Casal é condenado a 36 anos pela morte de jovem encontrada 20 dias após desaparecer em Ubá

Elídia Geraldo foi asfixiada e localizada às margens da MGT-265 em julho de 2019. Réus também são investigados por crimes cibernéticos.

Por g1 Zona da Mata — Ubá
27/09/2024 11h18 Atualizado há 21 horas

                    Júri foi realizado na quarta-feira (26) em Ubá — Foto: Redes Sociais

casal Caroline de Paula Dini e Igor Resende Lana foi condenado a 36 anos de prisão pela morte de Elídia Geraldo, encontrada morta 20 dias após ter desaparecido em Ubá. O crime ocorreu em 2019, e a jovem tinha 19 anos na época.

Durante o júri popular, realizado na quarta-feira (26), os dois responderam por homicídio triplamente qualificado ocultação de cadáver. A pena imposta a cada um foi de 18 anos.

Caroline de Paula segue presa na Penitenciária José Edson Cavalieri, em Juiz de Fora, desde 19 de março de 2020. Já Igor Resende permanece no Presídio de Ervália, onde deu entrada no dia 1º de abril de 2022.

g1 entrou em contato com a defesa dos réus para saber se eles irão recorrer do resultado e aguarda retorno.

Em nota, o advogado da família de Elídia Geraldo, André Squizzato, disse que a ‘justiça necessária para superar essa história tão violenta foi feita’. Ele explicou, ainda, que ‘não se trata de ter vencedores ou vencidos, mas sim de ter alcançado, dentro dos limites legais, a justiça’.

Relembre o crime

Corpo foi encontrado em um terreno às margens da MGT-265, em Ubá — Foto: PM/Divulgação

g1 teve acesso ao relatório final da investigação da Polícia Civil que descreve como foi o crime. Veja abaixo:

  • No dia 2 de julho de 2019, Caroline, Igor e a vítima foram a uma festa na cidade de Ubá.
  • Após o evento, eles se deslocaram até o Instituto Estadual de Florestas (IEF).
  • Os três foram até a área do matagal para usar drogas, onde Caroline e Elídia entraram em luta corporal.
  • Caroline asfixiou a vítima até a morte.
  • Após o crime, Caroline tirou a calça e a roupa íntima de Elídia para que a polícia achasse que a vítima tinha sido estuprada.
  • Ela ainda cobriu o corpo de Elídia com mato para esconder o corpo.
  • Igor Resende teria presenciado o crime e ajudou a esconder Elídia.
  • O corpo da jovem foi encontrado 20 dias depois pelo tio da vítima em um matagal próximo ao IEF, nas imediações da MGT-265.

Casal fazia parte da ‘Deep web’

Durante as investigações, a polícia encontrou provas de que o casal também cometia crimes cibernéticos. Eles tinham envolvimento com a ‘deep web’, onde evidenciavam o gosto por satanismo, pedofilia, maus-tratos a animais e outros.

Ainda segundo o documento, Caroline de Paula já havia sido investigada pelo Gaeco de São Paulo, por conta da administração de um perfil da ‘deep web’.