Uma viatura policial pegou fogo enquanto levava um homem preso por violência doméstica e a vítima, mulher dele, de Rio Pomba para a delegacia de Ubá. Segundo a Polícia Militar, o veículo sofreu uma pane elétrica no sistema.
De acordo com informações da PM, a equipe recebeu ligação de um solicitante, que relatava que a irmã dele, de 44 anos, estava sofrendo violência doméstica do marido, de 57, e corria risco de morte.
As equipes foram até o endereço e socorreram a vítima e os filhos, além de prenderem o suspeito. Durante a ocorrência, também foi apreendida uma arma de pressão e um revólver 32, com 18 munições intactas.
Ao levar vítima, testemunha e agressor para a Delegacia, em Ubá, a viatura começou a pegar fogo. Segundo a polícia, todos foram socorridos antes que as chamas consumissem o veículo, que ficou totalmente destruído. O caso aconteceu no sábado (5).
Hoje, mais do que torcer, vou me sentir em quadra com a seleção contra a Argentina, na final da Copa do Mundo
A primeira quadra de futebol de salão que conheci foi a do Esporte Clube Biquense. Mas demorei a chutar uma bola pesada sobre ela. Morei em três casas na rua do clube durante a infância, e era para lá que íamos depois da aula, com nossas dente de leite. A sede, como chamávamos o prédio da Avenida Brasília, fechava para o almoço e reabria às duas da tarde. Esperávamos brincando de dupla na rua, usando o muro como gol. Era só o portão fazer barulho para a molecada correr, pular a grade baixa sobre a linha lateral — hábito que cada nova diretoria que assumia tentava proibir e era imediatamente ignorada —, dividir os times e rolar o caroço. Jogávamos descalços sobre um piso de cimento que provocava bolhas no calor e tinha calhas entre as placas, onde volta e meia ficava um naco de pele da parte de baixo do dedão, vítima de um chute de bico (bicudo, na gíria local) mal dado.
Nas noites de julho, a coisa ficava séria. Nossos pais e outros adultos ocupavam a quadra para o torneio oficial da cidade. Além de pesadas, as bolas eram novinhas, o clube aproveitava o evento para renovar o estoque. E os craques costumavam também estrear tênis (naquele tempo, só chamávamos de chuteiras as de futebol de campo), comprados na loja do Tanide, em frente à praça da igreja, ou na Guaragil, em Juiz de Fora. A arquibancada de três degraus, de um lado só, enchia logo, e a diretoria abria os portões da piscina, que ficava num plano mais elevado, atrás de um dos gols, para a gente se debruçar no muro e ver de cima. Mesmo de pé, era lá que eu mais gostava de ficar.
Joguei só uma edição do campeonato, quando já morava em Juiz de Fora. Fiz pouco mais do que realizar o sonho de passar óleo nas pernas — uma estratégia para combater o frio que me parecia a coisa mais próxima de ser um jogador profissional. Naquela época, eu dedicava qualquer tempo livre a peladas de salão, nas quadras abertas do Colégio dos Jesuítas, em frente de casa, ou no ginásio coberto do Clube Caiçaras, a uma esquina — todas de cimento. Pisos de taco eram um luxo raro, e só no terceiro ano do ensino médio, que então chamávamos de científico, fui apresentado a um de tábua corrida, numa escola rival, a Academia de Comércio. O Coruja, amigo de outra turma, trabalhava lá e nos chamou para usar um horário que ficava livre durante as férias. Nunca fui tão feliz jogando bola.
Dali nasceu o Treizá (éramos todos da turma 3A e achamos o nome supercriativo), que representou o Jesuítas num intercolegial. Não ganhamos, mas os dois gols que fiz contra a Academia me valeram um convite do técnico Adonise para treinar no Bom Pastor, clube que representava a cidade no Campeonato Mineiro do Interior. Disputei uma edição, com muitos minutos no banco e um gol, de bico, por cima do goleiro, o último da goleada de 11 a 1 sobre o Paraisense, na fase de grupos.
Acho que já contei todas essas histórias em outras colunas. Mas hoje tem Brasil x Argentina na final do Mundial de Futsal. E, como acontece com tantos brasileiros, o futebol de salão, com ou sem a corruptela no nome, faz parte da minha história e da minha relação com o futebol e com o esporte. Mais do que torcer, vou me sentir em quadra com a seleção. Podem me chamar de Pacheco. Eu prefiro chamar de identificação cultural — que é o que mais me faz sentir brasileiro.
Iniciativa levará crianças de escolas, casas de acolhimento e ONGs de todo o país para uma semana de experiências gastronômicas e recreativas
A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) promove, de 7 a 12 de outubro, a Semana da Criança Abrasel, uma iniciativa que levará mais de 13.000 meninos e meninas de escolas, casas de acolhimento e ONGs de todo o país para vivenciar experiências únicas em cerca de 350 restaurantes associados. O evento busca proporcionar um ambiente de socialização, diversão e aprendizado por meio de atividades gastronômicas e recreativas.
Em Juiz de Fora, a iniciativa será realizada em parceria com a Amac e a previsão é proporcionar a experiência a cerca de 300 crianças e adolescentes. Mais de 30 restaurantes e lanchonetes se inscreveram para participar, e o número aumenta a cada dia.
Como funciona?
A Semana da Criança começou de forma modesta em 2007, em Londrina/PR, quando Richi Amaral, proprietária de uma pizzaria, resolveu oferecer um dia especial de gastronomia e diversão para crianças da região. Desde então, a ideia se espalhou pelo Brasil e, hoje, o evento já atendeu mais de 100 mil crianças, tornando-se uma celebração de cidadania, inclusão e solidariedade.
Durante a Semana da Criança, os pequenos terão a oportunidade de conhecer de perto a rotina de profissionais do setor de Alimentação Fora do Lar, como chefs e garçons, além de visitas às cozinhas dos restaurantes, interação com os equipamentos e atividades lúdicas. O evento é pensado de forma didática, garantindo uma experiência divertida e educativa.
Segundo Paulo Solmucci, presidente da Abrasel Nacional, o evento reforça o papel social do setor de Alimentação Fora do Lar. “Ao abrir as portas de seus estabelecimentos, os empreendedores também se transformam. É uma via de mão dupla: as crianças ganham uma experiência nova, e os profissionais se sentem tocados pela ação”, destaca.
A Presidente da Abrasel Zona da Mata, Francele Galil, destaca a importância desse tipo de iniciativa e da parceria com a Amac. “É muito importante pra Abrasel poder proporcionar essa experiência para as crianças e os adolescentes da cidade. Ainda mais porque o setor de alimentação fora do lar, muitas vezes, é o primeiro emprego de muitas pessoas, além de ser uma possibilidade de renda extra para as famílias. É muito bom poder mostrar como as empresas do setor funcional e também proporcionar uma experiência lúdica”.
A Gerente de Proteção Especial, Bianca Brandel, e a Gerente de Proteção Básica, Luciana Rezende, explicam que a AMAC é uma instituição que está complementando 40 anos. “Nossa trajetória foi escrita com olhar de cuidado e proteção para todos os cidadãos de Juiz de Fora em especial para as crianças. Neste sentido, há três anos, a parceria estabelecida com a Abrasel trouxe muitos frutos positivos, pois propiciou que centenas de crianças pudessem experienciar momentos únicos de acesso a restaurantes e alimentações que muitas das vezes não são de suas vivências. Agradecemos a todos os estabelecimentos que aderem a proposta e abrem as portas para nos receber com tanto carinho”
Como participar?
Empreendedores do setor de bares e restaurantes que desejam participar podem entrar em contato com a Abrasel Zona da Mata pelo whatsapp (32) 99818-0827 informando o desejo de participar. Uma representante da Amac (Associação Municipal de Apoio Comunitário), entrará em contato com o representante do restaurante para levantar qual a faixa de idade, o número de crianças que o empresário deseja receber, e o dia e o horário melhores pra ele.
Com essa referência, a Amac faz o contato com os Centros de Convivência e as creches executadas pela associação. Os restaurantes são incentivados a criar pratos saudáveis, voltados para o público infantil e a promover atividades lúdicas em seus espaços de recreação.
Na cidade de Inhaúma (MG), a eleição findou igualada, em relação aos dois postulantes à prefeitura. Zula (Republicanos) e Carlinhos (Solidariedade) marcaram, no placar de votos, 2.434 pra cada. Igualzinho!
Tendo em vista o iguale, o Meritíssimo martelou de acordo com a lei, dizendo… o candidato mais velho foi o vencedor, o eleito, ou seja, Zula-62 anos… Carlinhos tem 42.
Gratidão !!! A palavra é Gratidão !!! Nossos sinceros agradecimentos à população Biquense pelos votos, a maior votação da história de nosso município. Gratidão pelos votos em nossos candidatos a vereadores.
Iremos trabalhar incansavelmente pelo bem-estar de nosso povo, especialmente, das pessoas mais simples. Contem sempre conosco. Um forte abraço, muito obrigado e que Deus continue sempre iluminando nossos caminhos. Bicas não vai parar .