América do Sul…. realismo
Salvador Dalí, pintor espanhol e maior expressão da pintura e comportamento surrealista do planeta, um gênio na minha opinião, ficaria em dúvida se ao criar seus incríveis quadros, tais quais “os relógios moles”, se conhecesse ou visitasse por algumas horas essa aberração chamada América do Sul.
Tive a oportunidade de conhecer parte da obra desse mestre da pintura mundial, no belíssimo Museu d’Orsay, às margens do Sena em Paris em 1988 e tempos depois em outro lindo templo da arte o Museu Reina Sofia, em Madri.
O Reina Sofia, além de várias obras de Dalí, possui ainda um dos painéis mais incríveis e realistas de outro gênio espanhol: Pablo Picasso.
O painel se chama Guernica, ocupa uma parede imensa e retrata a guerra civil na Espanha, que dizimou milhares de pessoas, animais e destruiu propriedades.
Como lembrei de outro mestre e o que eu escrevo ou deixo de escrever não pode ser levado a sério, nem em consideração, gostaria apenas de alertá-lo, nobre leitor, pra nunca confundir a obra de arte do mestre Picasso com a pica de aço do mestre de obras… Como diria o Chico Bário (Bala para os íntimos): Cê tava indo tão bem…
Pois bem, o que ocorre na América do Sul, desde os primórdios, não é normal. Continente situado no hemisfério sul, praticamente 90%, banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Pacifico, com alguns países privilegiados banhados pelo mar do Caribe, Floresta Amazônica, Cordilheira dos Andes, Patagônia, Pantanal, Cataratas do Iguaçu, Monte Aconcágua, Rio Amazonas, etc.
Belezas naturais são o que não faltam e também história, como a civilização Inca, que ainda preserva ruínas em Machu Picchu, no Peru. Cidades belas como Rio de Janeiro, Buenos Aires e Santiago. Vinhos de Mendoza, café do Brasil.
Tudo bem, mas o que tem de tão surreal assim que nem Salvador Dalí conseguiria perceber? Pergunta você virando bruscamente de frente pra mim, com expressão de incredulidade?
Os políticos! Respondo eu, te posicionando bem melhor.
Mas como? Por que? Como podemos produzir tantos facínoras, escroques e calhordas, do lado de baixo do Equador?
Simples. Basta ver o que extremistas tem feito com os países, recentemente, como é o caso da Venezuela, que até há uns 30 anos passados, era considerado uma das economias mais crescentes do planeta. Quinto maior produtor de petróleo do mundo, localização privilegiada. Deixou-se levar pelo ilusionismo da esquerda aloprada (Chaves e Maduro), pelo bolivarianismo que nada mais é do que a política dos irmãos Castros (o povo é que se fode).
Agora, como se fosse uma fileira de dominós caindo, vemos Peru (ainda bem que o presidente fechou o STF e o congresso), o Equador, a Bolívia, que botou o bonachão do Evo Morales pra correr, o Chile, enfrentando greves e arruaças, comandadas pela esquerda e até a Argentina, cagando na retranca e voltando com a Cristina, que só não roubou igual ou mais que o Lulla e seus 40 ladrões porque o peso de lá pesa menos que o de cá.
Isso sim é surrealismo de primeiro mundo. Podemos nos gabar pelo mundo afora de termos um Supremo formado por figuras tão ilibadas e tão comprometidas quanto as nossas. Indicados por ex-presidentes enterrados até o pescoço em esquemas de corrupção de alto teor destrutivo dos tesouros da nação. Ex-presidentes que usurparam até obras de arte e patrimônios da nação. Ex-presidentes acusados de todo tipo de ação criminosa contra seu próprio povo e país!
O sistema legislativo de todos os países sul-americanos estão com as mesmas características: legislam em causa própria, não estão nem aí para seus compatriotas, aposentam na hora que querem, ganham salários absurdos pra fazer merda e são surreais.
O Brasil, o país mais surreal das Américas e, quiçá do universo, não prende bandido na primeira instância; não detém malfeitores condenados, em segunda instância; facínoras recorrem, em liberdade, na terceira instância; corruptos continuam roubando, na quarta instância; enquanto nós pecadores vamos direto pro quinto dos infernos… num instante!
O que nos resta são as riquezas naturais, porém se esvaindo e derretendo,00 assim como os Relógios Moles de Dalí ou seria La Casa de Papel?