A vitória da demanda
Sócrates, o maior filósofo da humanidade, gostava de visitar os mercados para verificar tudo aquilo de que não precisava. E Lao-Tsé, o maior filósofo chinês, afirmava que o conhecimento era a arte de acumular coisas, e a sabedoria era a arte de se desfazer dessas coisas. Ora, de fato, entre os dois, se colocava o mercado da propaganda, que pode SER considerada a arte de convencer os consumidores a consumirem e acumularem coisas desnecessárias, a não ser para criar lucros bucaneiros para produtores e fornecedores de coisas que só aumentam o desconforto da vaidade de TER coisas, do que, realmente, de ser consumidor de necessidades básicas na Arte da Sobrevivência.
Daí, a verdadeira economia, aquela que visa o bem-estar, o clássico welfare dos americanos do norte, é aquela que transforma o significado da palavra lucro em trabalho político e comunitário. Para aumentar, cada vez mais, a dignidade de cada cidadão, e de todos, pelo acesso amplo e democrático à Educação, à Saúde, ao Trabalho e, acima de tudo, à Segurança, criada pela transferência definitiva e real para cada cidadão dos badalados Direitos Humanos,! Hoje, lamentavelmente, mero e retórico objeto discursivo de cada vez maior número de retóricos políticos.
Para terminar, a conclusão da vitória da demanda de todas as comunidades, de qualquer raça, credo, cor e posição sócio-econômico-cultural, ao invés de continuarem escravos da vaidade do TER a qualquer custo, até da própria insolvência da inadimplência, que consiste a alegria de banqueiros e agiotas do sistema, levando muitos à miséria da sobrevivência pelo apego estúpido à posse de coisas que, de fato, se transformam rapidamente em lixo a contaminar gregos e troianos, ou seja, melhor dizendo, produtores de pérfidos lucros bucaneiros, e o que é pior, de estúpidos e vaidosos consumidores de coisas desnecessárias, criando a pior das misérias, ou seja, a miséria moral, ética, social e humana, da própria Humanidade, superando a toda cínica oferta bucaneira.