A teoria da bosta seca

Alguém disse que a teoria na prática é divergente… Nunca é exatamente como o planejado na prancheta, no laboratório ou no computador.

Uma das teorias mais difíceis e complicadas de comprovar na prática é a Teoria do Big Bang, que descreve a origem do universo. Simplificando: no princípio existia o silêncio. De repente, uma colisão entre duas partículas, um estrondo maior do que essas bostas de som automotivo nos ouvidos alheios e deu-se o início de tudo…

O problema é que, a partir daí, o barulho se expandiu e sons de todo o tipo e natureza foram criados e reproduzidos, transformando a paz celestial em ruídos estereofônicos, oriundos de todos os cantos.

Pra tentar provar o fenômeno da colisão de partículas, foi construído um túnel de 27 km de extensão, na forma de anel, localizado entre os países França e Suíça.

Esse túnel, com a ajuda de eletroímãs, é capaz de acelerar partículas em velocidades próximas à da luz. De acordo com a fórmula de Albert Einstein, a colisão transforma-se em partículas de massa. Foi quando descobriram a partícula Bóson de Higgs. Só que isso é história pra outra resenha…

A prática na verdade mostra que quem tá certo sempre é o cara que inventou a teoria de que tudo pode dar errado mesmo com 99,99% de chance de certo. A lei ou teoria de Murphy diz que: se algo pode dar errado, dará. Esse Murphy era o engenheiro aeroespacial Edward Aloysius Murphy e formulou sua lei em 1949, ou seja, já deu tempo de todo mundo aprender que na pratica a teoria pode ser cruel.

Um exemplo clássico desse princípio e nesse caso sobra sempre pra mim falar, sendo que muita gente fica indignado com o meu “despudoramento” sobre o fato de uma pequena flatulência se transformar num inesperado piriri. É desagradável, porém ocorre todo dia em algum lugar do planeta. Aproveito aqui pra falar que o aquecimento global não é só botar fogo na Amazônia tem o efeito borra cueca, que existe e vem sendo desprezado em todas as conferências mundiais sobre o efeito estufa.

Dizem que esse termo efeito estufa foi dado por um conferencista que se esbaldou durante o coquetel de abertura com quitutes e guloseimas de primeiro mundo calórico, embebidos em champanhes e drinks coloridos. Essa mistura dentro do aparelho digestivo do indivíduo, que já não tinha feito feio durante o desjejum no hotel 5 estrelas, custeado logicamente por nós que sempre pagamos o pato, foi como um choque de partículas e ao soltar um pequeno e ingênuo “pum”, foi tiro e queda: a massa foi derramada em suas roupas intimas e imediatamente transpassada para o traje de gala próprio para aquela ocasião, que ficou estufado…

Hoje em dia o que se sabe é que o coco de elefante, dependendo de como e por quem foi recolhido, vale mais do que o marfim!

Essa teoria foi criada por um ex-presidiário, que em breve deverá retornar pro seu devido lugar e, de agora em diante, com a cabeça raspada e macacão laranja, pai de um catador de fezes elefantíases.

Esse “Ronaldinho” dos negócios, com bostas e outras merdas, transformou da noite pro dia os dejetos zoológicos em uma grande fortuna. O cara é phoda!

Agora, passados alguns anos, essa história finalmente chegou nos penicos (urinol) do Sistemas e Teorias Flatulentas, digo nos ouvidos do STF e a teoria da bosta seca pode ser comprovada em nível judicial, mesmo não constando na Carta Magna da Nação do Fundo Partidário.

Muita gente fala que se jogar merda no ventilador as partículas formadas após a colisão saem voando em todas as direções e acabam bosteando todo o ambiente.

Já a bosta seca, quietinha no seu canto, e as vezes até sem mosquito, esquecida, dormente, se for mexida, se for tocada, como num passe de mágica, volta a exalar todo seu esplendor, ou melhor, todo seu odor que geralmente fede pra caramba!