A Intentona Comunista – 1935
Novembro vai findando, porém, com sua passagem, tivemos a oportunidade de refletir e concluir que, felizmente, já há muitos anos, que nossos verdadeiros heróis, os militares de até uma certa época, relutaram bravamente contra a implantação do mais obsoleto, ineficiente, deturpado e injusto sistema de governo que se possa imaginar: “o comunismo”.
Segunda-feira próxima passada, 27/11/2017, nossa combalida e achacada Pátria, o “BRASIL”, comemorou(?!) a passagem de 82 “Longos e Intermitentes” anos em que se livrou da primeira tentativa de implantação de um desvario em termos de sistema de mandatários, a famigerada “Intentona Comunista de 1935”. Deflagrada de forma covardemente traiçoeira, fora insuflada à sorrelfa por Luiz Carlos Prestes, tendo ainda em sua alta cúpula operacional seus cúmplices estrangeiros – Rodolfo Ghioldi, Arthur Ewert e Olga Benario (treinada durante dois anos na Rússia), entre outros, sob orientação e financiamento da União Soviética, conforme comprovado pela abertura dos arquivos secretos de Moscou em 1992.
Disse “Longos”, pois em 82 anos, já foi tempo suficiente para ficar mais que esclarecido, que tal regime, onde os mandatários e um grupelho que melhor lhes afaga o ego, vivem em total apanágio, a grande massa, seja de que classe sócio-econômica tenha sido anteriormente, passa pelas mais severas privações materiais/alimentícias além da repressão cultural e ideológica, sendo os expoentes culturais e a própria cultura em si os mais reprimidos. Não consigo entender porque tem tanto artista que defende essa escroque.
Disse, “Intermitentes”, pois de lá para cá, o Brasil vem esperneando para se esquivar das sucessivas – umas veladas, outras não – investidas com o mesmo renitente e esfarrapado maligno objetivo, de se implantar no torrão de um povo de índole pacífica – resvalando na subserviência – um modelo de regime autoritário e de exceção, que já deu mostras em todos os paralelos e meridianos ao redor do mundo, da sua ineficácia libertária, igualitária e econômico-financeira.
Muito embora, à época já vigorasse no Brasil um sistema de índole autoritária e de exceção, a também conhecida “Ditadura Vargas”, com este evento, o Brasil entrou para a História como o primeiro país americano em que os comunistas tentaram tomar o poder agindo a serviço da URSS, cujo regime totalitário, superava de longe a ditadura getulista em matéria de repressão e extermínio de opositores. Perto de Stálin, Vargas e seus Generais, eram apenas garotinhos travessos de “Jardim de Infância” que praticavam bullying com seus coleguinhas. Óbvio que não existe ditadura boa, faço esta comparação apenas para calar de antemão aqueles que, brandindo cinicamente a bandeira dos “direitos humanos”, ocultam seu apoio às tiranias mais genocidas do século XX, todas implantadas sob o estandarte da foice e do martelo. Getúlio Vargas, gostemos ou não, com todos os defeitos que se lhe ressaltam e devemos assentir como verdadeiros, foi um grande vulto da História nacional, sendo ele a principal ponte entre o Brasil agrário e o Brasil industrializado, sistema ao qual daria sequência, outro nome de vulto, Juscelino Kubitschek. O contraste fica ainda mais evidentemente destoante, quando examina-se a biografia de Luiz Carlos Prestes, que a soldo de Moscou liderou o levante de 1935. Veremos isso mais à frente.
Pois bom, foram deflagrados focos de combate em Natal-RN, no Recife-PE e no Rio de Janeiro-RJ, entre 23 e 27 de novembro de 1935. Naqueles trágicos e sanguinolentos dias (e noites), algumas dezenas de militares indisciplinados e abduzidos pela seita marxista, levantaram armas sob a liderança de Luis Carlos Prestes e seus asseclas, no intento de instaurar uma ditadura vermelha no Brasil.
O primeiro levante irrompeu em Natal-RN, no dia 22/11/1935, e consumiu 05(cinco) dias de combate no 21º Batalhão de Caçadores e seus arredores. O segundo levante teve lugar em Recife-PE, nas imediações do 20º Batalhão de Caçadores, findando ao anoitecer e deixando um saldo macabro de centenas de mortos de ambos os lados. O último levante ocorreu no Rio de Janeiro, na madrugada de 27 de novembro, e teve como cenário o 3º Regimento de Infantaria, no qual, entre todos os atos bárbaros ali perpetrados pelos militares cooptados e aderidos ao levante comunista, incluiu-se o assassinato frio e indefensável de seus próprios companheiros de quartel enquanto dormiam, segundo relato da operação rescaldo do serviço de inteligência do Presidente Getúlio Vargas:
“Padrão eloquente do que seria o comunismo no Brasil, tivemo-lo nos episódios de baixa rapinagem e negro vandalismo de que foram teatro as ruas de Natal e Recife durante o surto vergonhoso dos implantadores do credo marxista, assim como a rebelião de 27 de novembro, nesta Capital da República, com registro de cenas revoltantes, de traições e até assassínio frio e calculado de companheiros adormecidos”.
A Intentona Comunista de 1935 merece uma reflexão ampla e profunda, pois se constituiu num crime de lesa-Pátria, além de ser classificada como de altíssima traição, visto ter sido levada a efeito justamente por quem tinha o dever de proteger o Estado e suas Instituições, porque, se vingasse a malograda conspiração, o Brasil passaria a girar servilmente, como um satélite, na órbita de Moscou. Foi um atentado covarde, tramado nas trevas e no silêncio, contra amigos e companheiros que, entretanto, morreram para salvar o Brasil. Em Natal, em Recife e no Rio de Janeiro, de 23 a 27 de novembro, derramou-se sangue numa luta que só terminou quando as hienas do PCB foram encurraladas e abatidas.
Nesses dias (e noites) sombrios que a Nação amargou, coube aos nossos quartéis servir de muralha contra o avanço da rubra onda comuno-terrorista, numa batalha em que se defendia a existência da sociedade, a pureza dos nossos lares, o futuro das gerações vindouras e a independência do País, o Exército lutou e venceu, vingando os companheiros trespassados pelas traiçoeiras baionetas e balas assassinas, algumas das quais, disparadas na calada da noite e a queima roupa, pois o inimigo não careceu dos elementos – invasão e surpresa – visto ser acolhido como um igual pelos colegas, no âmago de seu alvo objetivado. Não permitiram à maioria das vítimas nem mesmo um vago momento entre o sono do corpo em vida e o sono da eternidade, uma breve alvorada, de segundos que fosse, para se despedirem da vida terrena.
Oficiais e praças foram dizimados em seus leitos, e mal tiveram tempo de perceber que as armas criminosas eram empunhadas pelos próprios companheiros de farda. Outros, despertos por disparos, embora surpresos e atônitos, iniciaram, como bravos que eram, tenaz resistência. Na escuridão da noite, tornada mais negra ainda pelo pavor da incerteza, travou-se dentro dos alojamentos e nos pátios do quartel, uma luta tão cruel e covarde quanto desigual, sendo que muitos soldados foram abatidos pelas costas, por colegas em quem confiavam, e na maioria das vezes, por pares com quem iam tentar obter alguma informações do que estava ocorrendo. A totalidade dos cadáveres foi recolhida em trajes de dormir ou roupas de baixo. Os poucos que sobreviveram ao primeiro ato da chacina irascível, na sua maioria feridos, trataram de, acolhendo-se ao primeiro abrigo possível, resistir desesperadamente. Resistiram, para que dos escombros da refrega, emergissem incólumes as tradições imemoriais que regem os estatutos do destino de nossa Pátria.
Os relatos históricos existentes sobre as ditaduras socialistas da Europa e na Ásia, não deixam um átomo sequer de dúvida, quanto aos riscos a que seríamos expostos se não fosse o sacrifício desse punhado de bravos que, preferindo resistir a acomodar-se, constituíram a primeira trincheira que opôs a Nação Brasileira à ferocidade das hostes vermelhas. Na madrugada de 27 de novembro a penumbra da noite escondeu a face dos traidores, mas ao final do dia, às claras e antes do sol se por, já brilhavam para a História os nomes dos heróis tombados no cumprimento do dever.
O pária, genocida, assassino frio e cruel, Luis Carlos Prestes, infelizmente sobreviveu, como era de se esperar de um cretino, pois, uivava grosso, alto e forte quando na segurança dos aparelhos e ladeado de capangas, mas não há registro de uma vez sequer que tenha batido ponto nas frentes de batalha, talvez para ter tempo de mostrar ao mundo o quanto era covarde e canalha, como um auto-proclamado grande e insubstituível líder, ficava comandando das seguras e confortáveis trincheiras, como de costume a todos os calhordas aproveitadores da bondade e boas intenções alheias.
Não tardou a dar seu testemunho de vagabundo e traidor, e, como é usual a todos os facínoras, foi logo tratando de arranjar culpados para o fracasso cabalado por suas incompetência e prepotência. Atribuiu então, que o movimento não lograra êxito por haverem sido traídos via delação, por uma companheira de “aparelho”, Elza Fernandes, de codinome Elvira Cupello Colônio, que fora nascida em Sorocaba e, à época com apenas 16 anos, era namorada de outro camarada, Antonio Maciel Bonfim. Encolerizado, Luis Carlos Prestes mandou matá-la, o que ocorreu no início de 1936. Porém, graças a depoimentos da ex-militante do PCB, Sara Becker, que, inconformavelmente revoltada – pois tinha a mesma idade e era grande amiga de Elza – relatou ser a amiga Elza, semianalfabeta e não ter a mínima noção do que era o partido ou a sua rebelião, aderiu apenas por gostar de Antônio Maciel e querer segui-lo, sendo a ele extremamente fiel, fato que, por si já exclui a probabilidade da denúncia. No dia 20 de fevereiro de 1936, ela foi estrangulada com um fio de varal por Francisco Natividade Lira, o “Lira Cabeção” a mando de Prestes e com o consentimento de Olga Benário, outra permanentemente potencial assassina. Em março de 1936, Prestes foi preso, perdeu a patente de capitão e iniciou uma pena de prisão que durou nove anos.
O corpo de Elza houvera sido enterrado no quintal de uma casa em Guadalupe, zona rural do Rio de Janeiro, à época, e, em 1940, a Polícia encontrou as ossadas com base em cartas de Prestes a sua mulher, Olga Benário, e depoimentos de réus confessos que identificaram o local do crime. A captura do executor deu-se em Belém do Pará, sendo “Cabeção” conduzido até o Rio de Janeiro onde seria acareado com Luís Carlos Prestes. Segundo a polícia, o preso tentou pular do avião entre Fortaleza, CE, e Recife, PE, porém foi contido pelo capitão Melquiades, da força policial paraense. Com as declarações de “Cabeção” e Sara Becker em seus depoimentos e a localização das ossadas do corpo, reuniu-se as provas necessárias para seu julgamento e condenação definitiva, em 1941. Já sua companheira, Olga Benário, grávida, foi presa e depois deportada para seu país de origem (Alemanha), onde foi assassinada na câmara de gás no campo de concentração nazista de Ravensbrück, em 1942. Regime totalitarista de exceção detesta concorrência!
Mas, não parou por aí… Em 1947, já livre e detendo um mandato Parlamentar de Deputado Federal, eleito pelo PCB-RJ, dentro do Congresso Nacional e perante uma Comissão Parlamentar instaurada pelo Senado da República, teve o descaramento de responder com todas as letras em alto e bom som, que pegaria em armas contra a Pátria Brasileira, que lhe deu berço, quando indagado de que lado ficaria no caso de uma guerra entre o Brasil e a URSS. Ainda tem imbecil que vota num estrume desses.
Hoje, na deturpada, tendenciosa, inexplicável e incompreensivelmente turva visão de jornalistas que praticam o auto lenocínio e se prostituem no exercício de seu ofício a serviço de ideologias – visto ser a classe que mais necessita de liberdades plenas para o exercício de sua profissão -, os cavaleiros do bem são expostos como vilões e os terroristas pintados como vítimas sociais.
Entretanto, o Brasil é uma nação jovem, saudável, forte e rica em recursos minerais, potencial hídrico formidável, tendo alguns de seus Estados, capacidade para captação de energia eólica e solar praticamente o ano inteiro, terras fecundamente agricultáveis e um povo disposto a trabalhar, desde que não tenha de entregar o fruto de seu trabalho para uma camarilha similar a que hoje tem representantes em todos os escalões, nos organogramas de todas as esferas (Municipais, Estaduais e Federal) de todos Podres-Poderes (Judiciário, Legislativo e Executivo).
Nosso País é tão provido naturalmente que, apesar de todos os achaques que sofreu no período Inter-Cabrais, pode tornar-se tranquilamente e de forma rápida, numa nação forte, soberana, independente, justa e equânime, o que não lhe falta são atributos e recursos naturais, basta ser dirigida por “HOMENS” de bem, devotados a dirigir uma democracia capitalista, portadores de caráter e espírito público e nobres, decentes, honestos e honrados.
“Os comunistas do Brasil tiveram tudo: dinheiro, poder e armas, mas a única coisa que conseguiram produzir foi o caos, e, as Forças Armadas, às quais sempre faltaram recursos, nos momentos decisivos cumpriram seu dever”.
Dizia o dramaturgo socialista Bertold Brecht: “É infeliz o povo que precisa de heróis.”
Discordo plenamente retrucando: Felizmente, o Brasil teve, tem e terá os seus heróis!
NOTA – Parafraseando meu amigo Chicre Farhat: “Os canalhas que aí estão só não conseguem jogar o Brasil no Buraco, porque o Brasil é maior que qualquer buraco que eles consigam cavar!”