Fechamento dos bares e restaurantes

O Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 de JF decidiu, na noite de terça-feira (9), pelo fechamento dos bares na cidade neste sábado, 13 de junho, e a biquense Francele Galil,  presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes na Zona da Mata (Abrasel-ZM), pronunciou-se sobre o assunto nas folhas do jornal Tribuna de Minas, de quarta-feira, 10. Vamos pra lá, então… 

Francele Galil

De acordo com a presidente da entidade, Francele Galil, a decisão do fechamento dos bares é “um retrocesso” para o segmento de alimentação como um todo. “O nosso entendimento é que caberia ao gestor público ter mais eficiência quanto às fiscalizações, e não colocar o todo com uma restrição de fechamento. A questão das aglomerações e o desrespeito ao distanciamento mínimo das mesas são pontuais. Não havia a necessidade de colocar o encerramento das atividades, e sim colocar uma fiscalização para que esses locais que não estão cumprindo de forma devida se adéquem.”

Conforme apontado por Francele, a cidade, como um todo, tem enfrentado outros problemas de aglomerações, como nas ruas, em ônibus e em supermercados, o que também necessita de atenção. “Mesmo sendo tratadas como atividades essenciais, muitos cuidados também não estão sendo tomados nessas atividades, e a questão toda tem que ser pautada é na fiscalização”, diz. “Nós compreendemos que a Prefeitura não tem o efetivo, mas aí, até então, tem que saber que tipo de providências deverão ser tomadas para poder fazer com que esse efetivo de fiscalização aumente e não gere esse resultado desastroso para a economia da cidade.”

Temor a novas demissões

Com o fechamento dos bares na cidade, parte da preocupação da categoria diz respeito à possibilidade de novas demissões. Segundo a presidente da Abrasel-ZM, Francele Galil, mesmo a medida restritiva ser voltada para bares, a classe produtiva, de maneira geral, está prejudicada. “Muitas pessoas vão perder seus postos de trabalho porque o segmento não suporta ficar fechado novamente. Então é uma questão de conscientização e de um trabalho de fiscalização, porque quem está fazendo e cumprindo com suas obrigações está sendo penalizado com essa decisão.”